Como dizia no post anterior, a tomada de consciência da própria depressão é um momento único na vida da pessoa depressiva. Provavelmente, o momento libertador pois a partir daí, aceitando que está doente, ela passará a procurar, encontrar ou simplesmente concordar em fazer um tratamento.
Que tipo de tratamento? Bem, dependendo do estágio da depressão, que pode ser leve, moderada ou grave, o doente pode conseguir um bom resultado apenas com um tratamento psicológico, fazendo terapia.
Noutros casos, porém, a terapia, ou análise, não são suficientes, e é aí que entra um outro especialista: o psiquiatra. Esse é o único que pode prescrever remédios para doenças mentais, tais como a depressão.
De salientar, que muita gente resiste a tomada desses medicamentos, e existem inclusive várias polémicas a respeito da psiquiatria e dos psiquiatras, mas independentemente disso, eu considero, e esta é apenas a minha opinião, que a depressão podendo alcançar níveis tão dolorosos, tão difíceis, é até perigoso dispensar totalmente a medicação porque essa pode, sim, controlar os sintomas. Se cura em definitivo, eu não sei. Há quem diga que depressão não tem cura, ou seja, que ela passa mas que fica sempre ali alguma coisa que na primeira oportunidade aproveita para voltar. Então, a escolha é do paciente, tendo em conta a gravidade do seu estado.
Há quem procure também ajuda espiritual, o que honestamente eu acho muito válido. Seja numa Igreja, num Centro Espírito ou em qualquer religião, desde que seja algo em que acredite e que seja do bem, algo que defina a fé da pessoa e que portanto, a fortaleça, pode ajudar e muito a ultrapassar e superar esse momento.
Portanto, queridos leitores, se estão sofrendo com essa doença, aceitem-na como tal e busquem ajuda. Quem quer achar, sempre encontra um caminho. A Vida se encarrega do resto.
E se você conhece alguém que sofra de depressão, não desvalorize seus sentimentos, seu estado. Ao contrário, entenda, dê força, incentive a procurar a ajuda necessária porque a depressão é muito mais séria do que muita gente imagina e pode ter resultados trágicos se não for cuidada.
Fiquem na paz de Deus e recebam um beijo na alma.
2 comentários:
oi Angel
que assunto importante
eu que passo por este problema sei do preconceito que existe em relação ao tema.
O grande desafio é que o paciente aceite o problema.
E penso que não adianta só aceitá-lo.
É importante criar coragem e meios pra enfrentá-lo, principalmente nos dias ruins.
Ah Angel... estava com saudadessssssssss.
beijo grande pra vc.
Um bom conceito e uma boa dissertação sobre o tema. Muito bem explicado.
Adorei.
Mas fico sempre com a ideia que toda a esfera de amigos e familiares, são um parte integrante e deveras importante para que depois de reconhecida a aceitação, sejam um pilar na ajuda a ultrapassar o problema.
A convivência com estes entes mais ligados formam uma cadeia que é importante no alavancar da própria pessoa.
Rosalino
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