quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O MEDO

Porquê que o medo assola tantas pessoas ao ponto de levá-las a lançarem-se impulsivamente de um precipício quando ainda podiam esperar ou a reterem-se infinitamente paradas no mesmo lugar, a chamada área de conforto?
Que medo é esse que nos impede de realizar os nossos sonhos?
Que medo é esse que nos impede de dizer a verdade? Pior, de se ser verdadeiro?
Que medo é esse que nos afasta do que mais amamos, mais queremos, mais desejamos?
Que medo é esse que nos obriga a olhar de longe para tudo que poderíamos ter entre as mãos?
Que medo é esse que afronta a coragem com seus uivos agonizantes e tantas vezes vence?
Que medo é esse?
Qual a origem do medo?
O medo nada mais é do que um produto da nossa mente.
Fomos programados para sentir medo em certas circunstâncias. Medo de certo tipo de pessoas. Medo de determinadas situações. Medo de algumas palavras, algumas memórias e até pequenas coisas que nos remetam de algum jeito a um lugar desconfortável localizado dentro de nós mesmos e que nos força a reviver algo que queremos apenas esquecer.
O medo, em certa medida, é igualmente um mecanismo natural e útil. Serve de alerta, como um sinal emitido pelo cérebro e que nos faz reagir da maneira certa no momento certo.
Mas isso aí não é o tipo de medo de que falo.
Falo de gente que tem medo de gente.
Gente que tem medo de amar.
Medo de ser feliz. De tentar, de arriscar, de ousar.
Esse é o tipo de medo que nos faz mal porque nos limita. Limita a nossa participação na vida.
Costumo dizer que quando surge esse medo a única maneira de nos livrarmos dele é encarando a fera de frente. E o medo pode ser uma fera terrível que dilacera coração, alma, sonhos e esperanças.
Primeiro passo: assumir que se tem medo.
Segundo passo: analisar racionalmente o medo.
Terceiro passo: entender que qualquer um de nós pode vencer a batalha contra o famigerado medo
Quarto passo: partir para a ação, encostar o medo contra a parede, desafiá-lo, propor-se a fazer justamente aquilo de que tem medo, seja o que for.
Com determinação e persistência, eu tenho certeza que você consegue. Você pode. Sabe porquê? Porque você, meu caro, é maior do que qualquer medo.

Beijo meu, no coração de todos vocês ... sem medo de ser feliz :)

p.s. em adaptação ao Acordo Ortográfico.

3 comentários:

Cris Medeiros disse...

Não sei o que seria de mim se não fosse minha determinação, porque medos eu tenho muitos, alguns tolos e outros paralisantes.

Mas como sou determinada e sigo em frente mesmo destroçada, consigo vencer alguns de meus medos, mas infelizmente não todos.

O que acho chato de verdade é o fato de temer coisas tolas, enquanto o que muitos temem eu não tenho medo. É uma sensação de impotência quando um desses medos tolos te vence.

Beijocas

Rosalino disse...

Problema principal para mim não é encarar o medo. è mais uma adversidade que encontramos como sendo qualquer outra. Provavelmente poderá ser mais incisiva no nosso sentimento. Mas tem de ser enfrentado. Para mim o maior problema é o seu segundo ponto. Conseguirmos analisar com racionalidade o medo. Temos de ser calculistas, frios, emotivos? Depende do seu medo e do modo de encarar.

Rosalino
PS Um bom texto :) Obrigada

Débora disse...

Rosalino, acho que para encarar o medo temos apenas que ser conscientes. Ser consciente é ser calculista? Não diria. Frio? Talvez sim, uma certa frieza confere uma maior facilidade de ser imparcial consigo mesmo. Agora emoção da hora da análise é que não pode mesmo, porque a emoção deturpa a verdade e atrapalha o raciocínio lógico :)

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