Bom dia meus queridos,
Como ficou combinado, aqui estou para dar continuidade ao tema de ontem: Enfrentando o medo.
Detalhe, eu já escrevi sobre o medo, noutros termos, antes. Quem quiser conferir, está aqui.
Bem, ontem terminei perguntando até que ponto o medo pode ser benéfico e quando começa a ser prejudicial. Na verdade, meus amores, o medo é necessário. Se não fosse o medo, que nos alerta para os perigos, seria bastante complicado. Então, o medo, na dose certa, é bom senso.
Ele começa a ser prejudicial e se torna uma verdadeiro inimigo quando ele toma conta da nossa vida e domina as nossas emoções. Muitas pessoas são prejudicadas até a nível profissional, quando poderiam se destacar no trabalho, nos estudos, nas apresentações, e isso só não acontece porque têm sempre medo de se expôr, medo de ser chamado de idiota, dos outros não gostarem, das críticas. Enfim, esse é o tipo de medo que faz mal e que afeta pela negativa a nossa vida.
Outros medos se transformam em pânico e aí a pessoa passa a ter crises incompreensíveis, acompanhadas de tremores, suores, sensação de morte imininente, palpitações, falta de ar, e tudo isso muitas vezes acontece sem que um motivo aparente exista. É o medo que se transformou em Síndrome do Pânico e que pode ser desencadeada por situações facilmente identificáveis ou não.
Bem, esse assunto em muito pano para manga e eu, meus amores, não sou psicóloga de formação, nem psiquiatra, portanto, não posso nem devo dar muitos palpites. Mas uma coisa eu posso dizer:
Seja qual for o seu medo, desde que não seja aquele medo natural e necessário à qualquer pessoa, saiba que é muito boa ideia buscar ajuda. Claro que varia muito de caso para caso, e existem várias formas de tratamento, desde uma simples terapia ao uso de fármacos. O importante é encontrar ajuda séria e responsável e fazer tudo para se sentir bem porque a nossa qualidade de vida não tem preço.
Talvez vocês se estejam a perguntar como eu superei o medo que descrevi no post anterior. Pois bem, eu não superei. Mas eu vou superando. Lugares escuros e ermos realmente continuam me incomodando, eu não me sinto confortável. Mas como isso não é uma coisa com a qual eu tenho que conviver, e que eu posso evitar perfeitamente, até porque na minha opinião todo mundo devia evitar mesmo, eu prefiro simplesmente evitar tais situações. Agora, a origem desse medo, sim, eu procurei investigar, pois a minha reação foi, digamos assim, irracional. Minha prima também não estava feliz por estar naquela situação, mas apesar disso ela seguiria adiante por saber que era algo que precisava de fazer: atravessar aquele trecho escuro e sombrio. Já eu, paralisei. E não houve santo que me fizesse andar. Parecia uma mula empacada hehehehehehe Como vêm, cada um reage de um jeito, de acordo com suas experiências passadas, muitas vezes tão remotas que só existem no fundo do subconsciente, mas que vêm a tona em determinadas situações e quando chamam atenção é sempre bom que se faça uma investigação.
Por medos também se entendem as fobias. Fobia de certos bichos, em especial insetos, fobia social, fobia de alturas, enfim, todas as fobias que existem estão ligadas ao medo intenso e irracional, aversão e/ou hostilidade, e normalmente são associadas ao transtorno da ansiedade, um dos que mais afeta as pessoas atualmente e também um dos mais estudados.
Então é isso, gente. Se é esse o seu caso, se desconfia que algo não está bem com você, ainda que seja algo muito subtil, você ganhará muito buscando algum tipo de ajuda o quanto antes porque realmente o medo pode atrapalhar e muito a nossa qualidade de vida. E nós não queremos isso, certo? Pelo contrário, queremos ser felizes, viver bem, respirar fundo e andar livremente pelos caminhos da vida.
Beijos meus para todos vocês.
2 comentários:
Olá, querida
Tenho estudado sobre o assunto e estou sempre crescendo nesse aspecto das minhas sombras...
Excelente post!!!
Deus te cubra de bênçãos e te faça feliz!!
Bjs festivos de paz
Obrigada querida.
Beijo com carinho.
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