A EFEMERIDADE DA VIDA

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Nós não pensamos nisso, a não ser quando de alguma forma perdemos alguém. O que é, naturalmente, errado.

Eu também não consigo escapar, seria desonesta se dissesse que sou totalmente diferente, mas hoje procuro viver mais consciente de que é preciso amar e amar e amar, e viver amando com toda essa intensidade todos os dias da nossa vida.

Tudo bem que a gente trabalha, tem filhos, mil coisas para fazer, mas não permitamos que nos falte tempo para dizer um "oi" àquela pessoa amiga com quem não falamos há 6 meses, nem para visitar familiares e amigos, oferecer o nosso abraço caloroso, encher de beijos, acarinhar, fazer com que seja manifestado o verdadeiro amor que trazemos dentro de nós e que tantas vezes fica atrás da cortina, escondido, não que a gente não sinta, mas porque nem sempre temos tempo de notar esse sentimento.

Acho que chega. Para mim chega, tenho me empenhado em mudar e isso tem-me feito muito bem. Por mais cansada, faço um esforço e lá vou fazer aquele telefonema, aquela visita, e a sensação que fica depois é sempre a de "Não custou tanto assim!Valeu a pena!" E não tem preço sentir que fizemos a alegria de alguém. Isso por si só, basta.

Então, vamos lembrar-nos mais disso e parar de dar a desculpa de que não temos tempo, pois "quem quer fazer arranja um meio, quem não quer arranja uma desculpa".

Beijo na alma, fiquem com Deus.