quarta-feira, 5 de junho de 2013

ESCOLHAS VS CONSEQUÊNCIAS



Olá queridos, como vão vocês?

Hoje, logo cedo, ouvi na tv, a seguinte frase:

"Você é livre para fazer as suas escolhas, no entanto, é prisioneiro das consequências".

Achei assim ... literalmente, tudo, essa frase.

Lógico que eu já sabia (todo mundo sabe, espero)  que toda ação gera uma reação, causa e efeito, etc, mas achei essa frase tão perfeita que, decidi dissertar um pouco sobre ela.

Qualquer um de nós dá valor à liberdade. 

Liberdade de ir e vir. 
Liberdade de expressão. 
Liberdade para ser e fazer o que nos apraz. 

E isso é uma coisa boa, certo? Nascemos para ser livres e senhores dos nossos narizes.

"Quem bons frutos semeia, bons frutos colhe". Essa é outra frase feita que, quer dizer a mesma coisa. 

Toda liberdade esbarra num limite. A minha liberdade termina onde começa a sua. 

"Tudo posso, mas nem tudo me convém". Mais uma frase de efeito (hoje é o dia das citações) e tão, tão imensamente verdadeira.

Se eu posso mentir, enganar, trair, roubar, fazer trinta por uma linha? Sim, eu posso. Mas não devo.

Se posso ser tão má, tão vil, tão maquiavélica, e cometer atrocidades? Em tese, poder, eu posso. Mas não devo.

Essa noção do que devemos ou não, do que podemos ou não, do certo e do errado, e esse instinto natural que a maioria de nós tem e que nos diz a coisa certa a fazer, é algo que nasce connosco. Sim, eu creio que algumas pessoas sejam, naturalmente, mais corretas, digamos assim, do que outras.

No entanto, é algo que também se aprende. De preferência desde cedo. E também é algo que se alimenta, se cultiva, se desenvolve. Basta querer.

Na nossa vida quotidiana, fazemos escolhas diariamente, várias vezes por dia.

Ir trabalhar ou ficar a dormir?
Ir para a balada no meio da semana e perder aula no dia seguinte, ou ficar em casa a estudar?
Ir ao médico saber o porquê daquelas fortes dores de cabeça, ou deixar para "amanhã" e enquanto isso, automedicar-se?
Cursar direito ou medicina?
Casar por amor ou por conveniência?
Ter um filho ou interromper uma gravidez?
Ir de carro ou de transportes públicos?

Fazemos escolhas a todo o momento. Algumas delas, são bastante simples e o que quer que se escolha, não influencia grande coisa na dinâmica do funcionamento do Universo e das Leis Naturais da Vida. 

Porém, ainda assim, elas acarretam consequências quase imperceptíveis para nós, mas que estão lá. Vibrando no infinito. 

Outras escolhas, entretanto, são decisões sérias que vão determinar toda a nossa vida e o nosso futuro. Em alguns casos, as vidas de outras pessoas também. 

Não tem como fugir das consequências dos seus atos. Tarde ou cedo, a Vida apresenta a fatura. 

Quando o saldo é positivo, que maravilha. Sim, porque consequência não é necessariamente uma coisa negativa. Aí, só somamos e colhemos os tais frutos doces, de acordo com a nossa semeadura.

Mas quando o saldo vem negativo, somos forçados a encarar e a pagar o preço dos nossos erros.

Na verdade, é deste modo que a maioria de nós aprende. Na prática. 

A imaturidade, ingenuidade e a falta de conhecimento podem nos conduzir por caminhos tortuosos, e isso um dia trará as devidas consequências. É a lei do retorno. Já ouviram falar?

Então, minha gente, quanto mais cedo nos dermos conta de que somos os únicos responsáveis pelos nossos atos, convém pensar antes de agir e fazer a escolha certa. 

Só que nem sempre é fácil. 

As vezes, simplesmente não sabemos o que fazer numa determinada situação da vida. Nessa hora, eu aprendi a entregar tudo nas mãos de Deus e esperar que Ele me inspire a tomar a melhor decisão. Não apenas para mim, mas para todos que estão conectados na mesma sintonia que eu. Sim, porque antes de tudo, vem o bem comum. 

E aí? Você está seguro das escolhas que fez hoje? Se não estiver, ainda tem tempo de voltar atrás e fazer a "coisa certa" ;)

Beijos de luz, meus amores.

p.s. imagem do google

SAMORA - QUE NÃO TENHA SIDO EM VÃO

Boa noite, queridos. Tudo bem?

Bárbara, mais conhecida por Samora, foi vítima de um crime brutal na cidade de Luanda (minha home town), em Angola. Ainda não se tem conhecimento de todos os detalhes, visto que a tragédia aconteceu há poucos dias (30 de Maio), mas já se sabe que a mandante do crime foi uma "amiga" da vítima.

Oi? Como assim, amiga? Não dá para acreditar mesmo, é demais para a minha cabeça pensar que tem gente tão falsa, tão hipócrita e dissimulada, ao ponto de premeditar um ato hediondo como esse enquanto convive "naturalmente" com o seu alvo.

Em entrevista concedida à televisão e rádio angolanas, que você pode ver aqui , o marido da Samora, Atos, que por sinal é uma pessoa que eu conheço de longa data, apesar de não termos proximidade, revelou que a sua esposa foi almoçar com a maquiavélica Judith na véspera do crime.

No dia seguinte, logo de manhã cedo, ela deixou a sua filha na escola e seguiu para uma reunião de trabalho nos arredores da cidade. E pronto. Daí em diante ela nunca mais apareceu. Foi procurada em todos os lugares possíveis e imaginários, e a sua busca foi muito ativa nas redes sociais onde familiares, amigos, conhecidos e até estranhos, divulgaram a sua foto, pedindo por notícias. Eu fui uma dessas pessoas.

Infelizmente, volvidos estes dias, as notícias que chegaram para todos não foram nem um pouco felizes. No decorrer da investigação, a polícia conseguiu a confissão da suposta amiga, que reconheceu ter encomendado o crime e indicou o local onde se encontrava o corpo, dando detalhes de como Samora perdeu a vida. Ela foi brutalmente esfaqueada, várias vezes, sem dó, nem piedade.

E assim, rouba-se a vida de uma mulher, mãe de duas filhas com menos de 10 anos, esposa, trabalhadora e querida por todos.

Ainda não se sabe o que pode ter motivado o crime por parte dessa pessoa vil que se dizia amiga da vítima. Não se tem ideia do que pode ter acontecido, porém, embora todos queiramos saber o que faz um ser-humano descer tão baixo, não há nada, absolutamente nada, que justifique tamanha barbaridade.

Enfim, queridos, esse post não é para noticiar o ocorrido, e sim para induzir à reflexão em todos nós.

A sociedade (mundial) está gravemente doente, e isso é visível tendo em conta o circo de horrores apresentando por toda a parte.

Não me venham culpar os governos, a fome e a miséria, porque isso não me serve de justificativa. Tem muita gente pobre, que sempre teve uma vida muito difícil e nem por isso, vira marginal. Criminoso. Assassino. Além do mais, no caso da Samora, a mandante do crime, segundo consta, era alguém do mesmo nível social. Qual será então a desculpa para tal desatino?

A meu ver, o X da questão é muito mais sério e complicado. Tem a ver com valores invertidos, princípios esquecidos, cultura de ódio, de vingança, de ganância, de poder, de se dar bem sempre, passando em cima de quem estiver no caminho.

Lamentavelmente, hoje em dia, falar de amor, de paz, de perdão, reconciliação e outros conceitos assim, é um papo chato, careta, ridículo. As pessoas parecem não ter tempo para fazer nada de bom, além daquilo que fazem por si mesmas e no máximo, pelos seus, e mesmo assim, só àqueles mais próximos.

No meio de tanto egoísmo, tanto individualismo, tanta frieza, não me espanta que os seres-humanos (muitos deles) tenham perdido, justamente, a humanidade. E assim, mentem, roubam, prejudicam, caluniam, difamam, raptam, torturam, matam, tudo isso com uma perna às costas, ou seja, sem a menor dificuldade. Sem medo. Sem culpa. Sem remorso.

Aonde iremos parar? Quando o mundo acordará para a única verdade que existe, a de que o amor é a única esperança, a própria salvação?

Não é tarde demais. Todo esse caos pode ser revertido. Basta que se crie uma consciência coletiva realmente disposta a fazer a coisa certa. E para isso acontecer, a mudança tem que começar dentro de cada um, dentro de cada casa, cada família e daí para fora. Ainda podemos todos reavaliar os nossos conceitos, nossos atos nessa vida e estimular a nós mesmos bons sentimentos, bons pensamentos. Alimentar a energia do amor em todas as suas formas, e isso inclui o amor ao próximo, mesmo que não seja tão próximo.

Os pais e mães (assim como eu) têm um papel de muita importância para o futuro do mundo em que vivemos. Precisamos ensinar as crianças a diferença entre certo e errado, bem e mal. Educá-las para que sejam generosas, bondosas, e que desenvolvam a compaixão, o respeito pela vida e por toda a obra da Criação.

Não nos devemos preocupar por sermos poucos e achar que sozinhos não seremos capazes de nada. Esse tipo de pensamento apenas contribui para fortalecer a corrente do mal. Pelo contrário, preocupemo-nos em agir do lado do bem e com isso outras pessoas poderão ser contagiadas. Desta forma seremos atraídos, e atrairemos, pessoas com o mesmo padrão de pensamento. É assim que se cria uma consciência coletiva. O problema é que a consciência coletiva dominante, é negativa.

Para mudar isso, você precisa de começar hoje, agora, nesse instante. Vamos criar uma consciência coletiva positiva. Não importa se dermos passos pequenos, um de cada vez ou que de vez em quando recuemos alguns. O importante é mantermo-nos nesse caminho, sem desmoralizar, porque com fé e determinação, é possível vencer o monstro que se quer apossar da humanidade.

Este é o meu apelo hoje. Diga Não à violência. Qualquer tipo de violência. Diga SIM à vida, ao amor, à harmonia, à esperança de dias melhores.

Endereço ainda à família enlutada e amigos, as minhas mais sinceras condolências. E rogo a Deus, Pai e Espírito Santo, que lhes dê muita força espiritual para suportar a dor de um momento tão difícil.

Fico-me por aqui. Quem quiser comentar, esteja a vontade para o fazer aqui mesmo no blog. Vamos nos unir em prol de uma causa realmente justa.

Um grande beijo no vosso coração e até breve.




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