terça-feira, 7 de agosto de 2012

ENFRENTANDO O MEDO - parte II

Bom dia meus queridos,

Como ficou combinado, aqui estou para dar continuidade ao tema de ontem: Enfrentando o medo.

Detalhe, eu já escrevi sobre o medo, noutros termos, antes. Quem quiser conferir, está aqui.

Bem, ontem terminei perguntando até que ponto o medo pode ser benéfico e quando começa a ser prejudicial. Na verdade, meus amores, o medo é necessário. Se não fosse o medo, que nos alerta para os perigos, seria bastante complicado. Então, o medo, na dose certa, é bom senso.

Ele começa a ser prejudicial e se torna uma verdadeiro inimigo quando ele toma conta da nossa vida e domina as nossas emoções. Muitas pessoas são prejudicadas até a nível profissional, quando poderiam se destacar no trabalho, nos estudos, nas apresentações, e isso só não acontece porque têm sempre medo de se expôr, medo de ser chamado de idiota, dos outros não gostarem, das críticas. Enfim, esse é o tipo de medo que faz mal e que afeta pela negativa a nossa vida.

Outros medos se transformam em pânico e aí a pessoa passa a ter crises incompreensíveis, acompanhadas de tremores, suores, sensação de morte imininente, palpitações, falta de ar, e tudo isso muitas vezes acontece sem que um motivo aparente exista. É o medo que se transformou em Síndrome do Pânico e que pode ser desencadeada por situações facilmente identificáveis ou não.

Bem, esse assunto em muito pano para manga e eu, meus amores, não sou psicóloga de formação, nem psiquiatra, portanto, não posso nem devo dar muitos palpites. Mas uma coisa eu posso dizer:

Seja qual for o seu medo, desde que não seja aquele medo natural e necessário à qualquer pessoa, saiba que é muito boa ideia buscar ajuda. Claro que varia muito de caso para caso, e existem várias formas de tratamento, desde uma simples terapia ao uso de fármacos. O importante é encontrar ajuda séria e responsável e fazer tudo para se sentir bem porque a nossa qualidade de vida não tem preço.

Talvez vocês se estejam a perguntar como eu superei o medo que descrevi no post anterior. Pois bem, eu não superei. Mas eu vou superando. Lugares escuros e ermos realmente continuam me incomodando, eu não me sinto confortável. Mas como isso não é uma coisa com a qual eu tenho que conviver, e que eu posso evitar perfeitamente, até porque na minha opinião todo mundo devia evitar mesmo, eu prefiro simplesmente evitar tais situações. Agora, a origem desse medo, sim, eu procurei investigar, pois a minha reação foi, digamos assim, irracional. Minha prima também não estava feliz por estar naquela situação, mas apesar disso ela seguiria adiante por saber que era algo que precisava de fazer: atravessar aquele trecho escuro e sombrio. Já eu, paralisei. E não houve santo que me fizesse andar. Parecia uma mula empacada hehehehehehe Como vêm, cada um reage de um jeito, de acordo com suas experiências passadas, muitas vezes tão remotas que só existem no fundo do subconsciente, mas que vêm a tona em determinadas situações e quando chamam atenção é sempre bom que se faça uma investigação.

Por medos também se entendem as fobias. Fobia de certos bichos, em especial insetos, fobia social, fobia de alturas, enfim, todas as fobias que existem estão ligadas ao medo intenso e irracional, aversão e/ou hostilidade, e normalmente são associadas ao transtorno da ansiedade, um dos que mais afeta as pessoas atualmente e também um dos mais estudados.

Então é isso, gente. Se é esse o seu caso, se desconfia que algo não está bem com você, ainda que seja algo muito subtil, você ganhará muito buscando algum tipo de ajuda o quanto antes porque realmente o medo pode atrapalhar e muito a nossa qualidade de vida. E nós não queremos isso, certo? Pelo contrário, queremos ser felizes, viver bem, respirar fundo e andar livremente pelos caminhos da vida.

Beijos meus para todos vocês.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

ENFRENTANDO O MEDO - parte I

Hoje decidi falar sobre o medo. Todo mundo sabe o que é isso, porque sentir medo é uma reação natural e comum a todos nós, inclusive aos animais. Trata-se de um sentimento de inquietação, ou, nos casos mais graves, pavor, perante perigos reais ou imaginários. Isso mesmo. Podemos sentir medos perfeitamente plausíveis, como por exemplo, medo de alta velocidade, medo de animais ferozes, medo de alturas, como também existe o medo mais ou menos irracional, como o medo do escuro, medo de sair de casa, medo de não conseguir ter êxito. Os medos, na verdade, tem todos eles a sua origem dentro de nós, quer seja por experiências passadas, quer nos lembremos ou não, por traumas vividos ou adquiridos, por sugestão, enfim ... e na sequência vou contar-vos um episódio totalmente irracional que ocorreu comigo em que fui totalmente paralisada pelo famigerado medo.

Certa vez, minha prima e eu, estávamos numa casa de praia, num lugar relativamente deserto, e decidimos caminhar uma boa distância a fim de ir encontrar algumas pessoas amigas. Não era assim tão longe e foi divertido, pois caminhamos enquanto conversávamos, encontramos com várias pessoas diante de outras casas de praia por ali, algumas delas conhecidas e com quem parávamos para cumprimentar, até chegar ao nosso destino, onde nos juntamos aos nossos amigos, tomamos vinho e assistimos todos juntos, à um pôr do sol espetacular. Posto isto, hora de voltar para casa.

O único acesso àquela parte da península era por barco, portanto não havia ninguém a quem pudéssemos ter pedido uma carona de volta para casa. Mas tudo bem. A gente voltaria do mesmo jeito. Em menos de uma hora estaríamos em casa. SE ... não tivesse escurecido.

O cair da noite começou por me deixar ansiosa. Uma coisa era percorrer aquele caminho de dia, e outra bem diferente era fazê-lo a noite. A grande maioria das casas estava vazia, logo, apagadas, e para completar era uma noite escura como o breu. Onde estava a lua? De preferência bem cheia e iluminada, perguntava eu, a mim mesma. Detalhe, minha prima estava numa boa, praticamente saltitando de volta para casa. E eu, em silêncio, não via a hora de chegar.

Até que chegou o momento de atravessarmos uma considerável distância totalmente mergulhadas na escuridão. Nenhuma casa à vista, nenhuma luz. Apenas escuridão e sombras assustadoras. Gente, não pude dar mais um passo adiante. Minhas pernas não me obedeciam, o medo tomou conta de mim. Minha prima insistia para continuarmos e no começo achou que eu estava brincando, mas era bem sério. Ela ficou passada comigo. Por sorte, tínhamos os celulares que iluminavam a nossa volta e graças a essa bendita invenção, pudemos ligar para a minha mãe que estava em casa e que foi obrigada a chamar um marinheiro, alugar um pequeno barco, para nos ir buscar ali mesmo, onde eu me recusava terminantemente a dar mais um passo. No final, acabou tudo bem.

Mas quando eu me lembro desse episódio eu percebo que o meu medo foi um medo irracional e de origem desconhecida. Não sofri nenhum trauma que envolvesse o escuro na minha vida, ou talvez sim, bem lá na infância, e mal me recorde. Talvez fosse um medo desencadeado por sugestão de histórias arrepiantes e filmes de terror onde as coisas más sempre acontecem em lugares ermos e escuros. Eu não sei explicar, só sei dizer o que senti, e foi um verdadeiro pânico. Um pavor enorme, um medo absurdo de atravessar aquele trecho que me separava da segurança da minha casa.

Uma coisa eu aprendi. Aventuras a pé em lugares desertos e ao final do dia, jamais. Especialmente sozinha ou acompanhada de uma outra pessoa indefesa e vulnerável igual a mim. Note-se que tal situação teria sido provavelmente diferente se em vez de duas moças, fôssemos um grupo de várias pessoas, de preferência com alguns amigos,  elementos do sexo masculino, fortes e valentes, que mesmo inconscientemente nos transmitem uma sensação de maior segurança. Isso, digo eu.

Então, o medo, seja racional ou não, tem consequências estranhas e perturbadoras, além de diferentes, de pessoa para pessoa. Como não deixar que o medo domine a nossa vida? Até que ponto o medo é saudável, benéfico e até útil para cada um de nós?

Vamos falar mais sobre esse assunto no próximo post.

Um beijo bem grande no vosso coração.

Paz e Luz.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

ESPERANÇA

Não tem como a D. Esperança para nos manter em pé apesar das vicissitudes, dos atropelos, das cotoveladas, dos tombos, das rasteiras, das tempestades de todo tipo que vez por outra nos assolam.

Ah minha gente, vida perfeita não existe, não é mesmo? Será que a perfeição existe? Só mesmo Jesus Cristo. Mas o importante mesmo é a gente fazer amizade com essa tal senhora, D. Esperança, porque quando a temos como companheira tudo fica mais fácil.

Pode cair o carmo e a trindade, pode desabar o mundo, podem chover canivetes, mas quem conhece a Esperança sabe que tudo é passageiro e que depois de qualquer tempestade, por mais violenta que seja, sempre vem a bonança.

Esperança é fé, e fé é esperança. Esperança também se conquista, também é uma questão de hábito.

Tem gente que se acostuma com o desanimo, que "gosta" do papel de vítima, que se habitua a sofrer ... cada um tem os seus motivos e quem sou eu para julgar quem quer que seja. As vezes a vida nos prega cada partida que só vendo, contado ninguém acredita.

Quem ainda não viu gente super alto astral de repente cair na mais profunda depressão? Bem, de repente em termos, nunca é de repente. A coisa é um processo, mas normalmente a queda é repentina. E como dói.

Seria trágico ( já imaginaram?) se não fosse a tal da Esperança. Ah ... esperança é sonho, é crença, é acreditar que tudo vai ficar bem, de algum jeito ... é conseguir ver a luz no fundo do túnel na maior escuridão e achar que o fundo do poço pode ser o melhor lugar para se estar, em dado momento da vida pois só chegando ao fundo se pode conseguir o maior impulso para cima.

Então minha gente boa, pessoas queridas, amadas, nunca deixem de ter esperança. Nunca deixem que vos convençam que não tem solução, que é caso perdido, que não há salvação, que está tudo perdido e a vida acabou. NÃO! Acreditem que o bem sempre vence, e prevalece. Que no fim, tudo dá certo. Basta a gente querer e ACREDITAR. Para isso, só precisamos de exercitar a nossa fé, conversar mais com a D. Esperança e deixar tudo, tudinho mesmo, nas mãos de Deus.

Beijos esperançosos para todos vocês, com todo amor desse mundo.

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