SER LIVRE ...

Ser livre, de verdade, para mim (neste momento) é poder olhar para trás e reconhecer os meus erros, sem medo e sem vergonha.

É poder admitir a minha ingenuidade e também as minhas fraquezas.

É lamentar algumas consequências, mas principalmente ter a noção exata do que fazer daqui por diante, a respeito dessas coisas.

É sentar e lamber as minhas feridas calmamente, pois elas já não me doem ... a maioria são apenas cicatrizes que permanecem para me lembrar que isso é o que vivi, mas que agora pertencem ao passado.

É acordar para o facto de que amo tanto as pessoas da minha vida que chega a doer e que esse amor imenso que nutro por elas é tudo que preciso. Que é, afinal, muito mais e muito maior, do que o muito, muito, muito, que eu já sabia que era. E esse despertar não só é reconfortante, mas também, fortalecedor.

É como levar um tapa na cara da D. Vida, gritando, histérica mas controladamente, que tudo está certo. Que todo esse Amor que eu carrego em mim, é-me retribuído e que por isso, tenho mais é que expressar toda a gratidão que eu puder.

Ser livre, é livrar-me dos medos, dos anseios, das angústias, da culpa e de tudo que vibre na negatividade.

É abraçar o meu presente e acreditar na beleza do futuro. Confiar em Deus, no Universo, no Cosmos.

Ser livre é poder acreditar ... é poder escolher Ser Feliz.

Na verdade, é Ser, simplesmente.

E sim, Eu Sou.