segunda-feira, 13 de maio de 2013

A ARTE DE DESAPEGAR


Oi queridos, tudo bem?

Começo esta segunda-feira escrevendo sobre o desapego e sua importância na vida de quem, realmente, quer ser feliz.

Eu digo que o desapego é uma arte, pois como tantas outras coisas na vida, é algo que a gente vai aprimorando com o tempo e com as próprias experiências, desde que, claro, se proponha a isso.

Muitas vezes, nós, enquanto seres humanos, temos uma forte tendência para nos mantermos agarrados às coisas do passado que, na verdade, já não nos fazem bem.

Por exemplo, aquele namoro de 6 anos terminou? Não deu certo? Então, para quê prorrogar o sofrimento, alimentando lembranças do passado, mantendo molduras de fotos de momentos felizes ao lado da cama, guardar bilhetinhos, lembrancinhas, tudo que, embora a gente não se aperceba, nos impede de andar para frente?

A ideia do desapego, também serve para aquelas pessoas que são incapazes de se desfazer de qualquer coisa, por mais velha e inútil que seja. Isso não é bom, e é mais no desapego das coisas materiais que vou focar hoje.

A energia precisa fluir livremente, e se você guarda um monte de velharias que só estão ocupando espaço na sua estante, no seu armário e gavetas, ou em qualquer cômodo da casa que poderia ser melhor aproveitado, talvez esteja na hora de fazer uma boa faxina, ficar só com aquilo que realmente valha a pena, e quanto ao resto, você tem várias opções que, eu vou resumir em duas:

1 - Você pode doar. O que já não serve para você, como livros velhos, antigos, lidos e esquecidos durante anos na sua prateleira, podem servir para outra pessoa. Então, ofereça a um amigo, faça um bazar entre pessoas amigas e amigas das amigas, que pode ser de venda ou de troca, ou melhor ainda, simplesmente doe a quem precisa e não tem como comprar.

Seja um livro, uma bolsa, uma peça de roupa, um objeto de decoração, uma mala que você já substituiu há anos mas que continua atravancando o seu quartinho de arrumações, enfim. De quebra, você ainda vai se sentir muito bem depois de fazer isso.

2 - Jogue no lixo. Há coisas que não estão em condições de serem doadas, como estatuetas sem nariz, bonecas sem cabeça, enciclopédias destruídas pelas traças, cosméticos e maquiagem fora de prazo de validade, afinal, o que não serve para você porque pode afetar a sua saúde e bem estar, também não deve servir para os outros.

Sendo assim, desapegue sem medo. Livre-se de monos, e a sua casa, seu quarto, seu quintal ou seu escritório, vai ficar mais limpo, mais arejado, mais espaçoso, e aí a energia vai fluir livremente. Dê uma cara nova à sua casa, à sua vida e você verá os maravilhosos efeitos positivos que isso vai operar no deu dia a dia. O novo atrai o novo, portanto, não se prenda mais ao passado que, literalmente, já não existe, e siga em frente.

Não importa se você não conseguir se desapegar de uma vez só, tá? Como eu disse, o desapego é uma arte, é algo que você também aprende, aprimora, melhora, e isso só se consegue com o exercício prático no dia a dia.

Que tal, começar hoje?

Um beijo enorme, meus queridos e queridas, e até ao próximo post.

Débora.

p.s. a imagem foi retirada da Internet

Um comentário:

Cris Medeiros disse...

Muito bom seu texto! Eu sou adepta do exercício de me desapegar, tanto que não fico procurando velhos relacionamentos que não funcionam mais, nem guardando coisas inúteis. Sempre estou fazendo uma faxina emocional e física, mas tem certas coisas que insistem em ficar na nossa mente, mesmo que a gente se esforçe muito para jogar aquilo fora.


Beijocas

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