domingo, 22 de novembro de 2009

... E TUDO O VENTO LEVOU








... Gone with the wind ( E tudo o vento levou ) é o filme da minha vida. Embora tenha sido feito há muitos anos atrás, em 1939, e é um clássico insuperável até hoje e uma das maiores produções cinematográficas de todos os tempos.

Protagonizado por Vivien Leigh e Clark Gable, conta ainda com um elenco excepcional, porém, mesmo assim, e apesar de ser considerado como O Melhor Filme do Mundo, as opiniões divergem a seu respeito. Ou melhor, não divergem, dividem-se, pois ao que parece ele é tão amado quanto odiado. Muitos cinéfilos o acham chato, aborrecido, longo demais, «um porre» como li certa vez algures, e muitas outras coisas.

Mas certas opiniões não se discutem e eu respeito todas, mas ao mesmo tempo também expresso a minha e digo que amo de paixão esse filme. Perdi a noção das vezes que o vi e olhem que ele dura em torno de 4 horas, sem, para mim, ser cansativo ou maçante. É lindo.

Isso sem citar a parte técnica do filme, aquele céu de Tara, a fazenda, todo produzido em estúdio. Uma ilusão de céu espetacular.

Falando dos actores principais, uma coisa que pouca gente sabe é que enquanto que o papel de Clark Gable estava mais do que garantido, a lindíssima Vivien Leigh teve que disputar o seu com Lana Turner, entre outras, e quando o ganhou, merecidamente diga-se de pessagem, pois não vejo outra para melhor capaz de interpretar Scarlett o'Hara, ainda precisou de estudar e aprender com perfeição o sotaque do Sul dos Estados Unidos, onde se passa a história, o que não deve ter sido tão facil já que Vivien nem sequer era americana e sim inglesa.

Assim, Clark e Vivien estão incontestáveis, tão perfeitos no papel que parecem reais. Não podiam ser melhores, nem podia existir uma dupla mais perfeita que esta.

Sobre Scarlett O'Hara, a personagem de Vivien Leigh, um dos mais complexos e magnificamente interpretados de toda a história do cinema, há muito para dizer. Scarlett é uma espécie de anti-heroína pela qual todos torcem e se apaixonam, pois apesar de ser egoísta, mimada e manipuladora, ela se torna a salvadora da família durante e depois a época da guerra civil americana, quando perdem quase tudo e chegam a passar fome, lutando bravamente para sobreviver,enfrentando diversas dificuldades e sofrendo muito pois ela era antes disso uma menina rica com todos os homens aos seus pés, razão pela qual a maioria das mulheres não a suporta.

Eu, pessoalmente, sou fã incondicional de Scarlett, e mesmo tendo em conta os defeitos dela, que não eram poucos, impossível negar a sua audácia, sua força, coragem, beleza, fragilidade escondida sob uma faceta durona e insensível ... ela é encantadora, divina, maravilhosa, e a vida toda eu a admirei e me identifiquei com ela sob muitos aspectos, especialmente quando ela diz a célebre frase no filme : ... «after all, tomorrow is another day» (apesar de tudo, amanhã é um novo dia).

Quem ainda não assistiu, por favor náo deixe de ver esta grande obra cinematográfica. Eu recomendo.

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